quarta-feira, 17 de novembro de 2010

I Workshop de Tecnologia em Educação a Distância


I Workshop de Tecnologia em Educação a Distância
De 16 a 18 de março de 2011
Boa Vista / Roraima - Campus Paricarana

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Uso da Informática na Educação Especial

Antes de falar-se nas diferenças e em necessidades especiais é importante lembrarmos que todos são iguais perante a lei e que vivemos em um Estado Democrático de Direito que tem como um dos principais fundamentos, assegurados na Constituição Federal, a “Dignidade Da Pessoa Humana” e como um de seus objetivos principais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Partindo deste princípio, e que se verificou a necessidade da inclusão das pessoas com necessidades especiais ao convívio social, como forma de assegurar a todos os mesmos direitos e possibilidades de desenvolvimento, e sem distinções como assegurado na Constituição Brasileira. Desta maneira, o Estado criou várias leis e outras normas que especificam e sistematizam estes direitos.
Dentre vários dispositivos legais, podemos destacar a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que em seu art. 4º Estabelece que é dever do Estado garantir, entre outra coisas, o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Onde se pode observar, desde logo, a preocupação do Estado na integração dos alunos com necessidades educacionais especiais aos demais alunos da rede regular de ensino.
Outro dispositivo legal de grande importância neste contexto é a Resolução Nº 2, de 11 de setembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação/CEB, que institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades. Esta Resolução define em seu art. 3º, a Educação Especial, na modalidade da educação escolar, como:

“um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.

Já o Decreto n° 5296, de 02 de dezembro de 2004,regulamenta as leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000 e a 10.098, de 19 de dezembro de 2000, é bem mais amplo, pois trata sobre diversas áreas, desde atendimento prioritário aos portadores de necessidades especiais, até a promoção da acessibilidade nos websites.
Entretanto apenas leis, por mais completas e atualizadas que sejam não são suficientes para o sucesso desta integração. É necessário comprometimento das autoridades no sentido de fornecer os meios materiais necessários para que isto se torne possível, com a aquisição de computadores equipados com softwers necessários á educação de alunos com necessidades especiais, bem como a capacitação dos educadores através da realização de cursos especializados em educação especial, para lidar com estes equipamentos tão importantes neste processo de aprendizagem.
É sabido que a informática é um dos meios mais viáveis para inclusão dos alunos com necessidades especiais, pois ela possui mecanismos capazes de equiparar os alunos com necessidades especiais aos outros, permitindo que eles realizem suas tarefas e aprendam com maior facilidade graças ao auxílio tecnológico.
Falando especificamente de deficientes físicos, algumas adaptações simples nos sistemas operacionais dos computadores podem facilitar e muito a utilização das máquinas por parte deles.
No Sistema operacional Windows, pode-se alterar as opções de acessibilidade para deficientes motores.
 Teclas de aderência;
Essa opção permite que as teclas SHIFT, CTRL e ALT sejam
pressionadas, permanecendo ativas até que outra tecla seja ativada
 b) Teclas de filtragem;
A opção Teclas de filtragem permite ao Windows ignorar o pressionamento de teclas repetidas vezes.
 Teclas de alternância.
Esta opção, mais comumente utilizada por pessoas com deficiência visual ou distúrbios cognitivos, faz com que o computador produza sons quando as teclas de bloqueio (CAPS LOCK, NUM LOCK ou SCROLL LOCK) forem pressionadas. Um som alto toca quando as teclas são alternadas e um som baixo é gerado quando elas voltam ao normal.
Neste mesmo sistema operacional também é possível configurar o mouse para que o cursor seja controlado pelo teclado numérico, facilitando sobremaneira a utilização do computador pelos portadores de deficiência física e dificuldades motoras.
Sabemos que as adaptações didáticas e metodológicas permitem um bom desempenho aos alunos com necessidades especiais respeitando sempre suas limitações, com condições físicas e matérias para a integrações destes alunos no meio educacional e na sociedade.



Referencias Bibliográficas:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Resolução Nº 2, de 11 de setembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação/CEB;
Decreto n° 5296, de 02 de dezembro de 2004;
http://eproinfo.mec.gov.br